As chuvas que atingem a região metropolitana do Rio de Janeiro desde sábado (13) deixaram pelo menos 11 pessoas mortas. Os estragos estão concentrados na Baixada Fluminense e na zona norte da capital.



Os mortos foram vitimados por afogamentos, descargas elétricas e soterramento e foram encontrados nos municípios de Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Belford Roxo e São João do Meriti, além de bairros cariocas como Irajá, Ricardo de Albuquerque e Comendador Soares.



259 mm



de chuva foram registrados em 24 horas na estação meteorológica de Anchieta, na zona norte do Rio, um recorde



Vídeos mostraram moradores ilhados nas lajes de suas casas em Belford Roxo, aguardando resgate. O quartel de bombeiros em Nova Iguaçu ficou submerso, assim como a sede da Polícia Rodoviária Federal e um batalhão da Polícia Militar, ambos na capital. Um hospital no bairro de Acari ficou sem energia, como relatou o jornal O Globo.



A Prefeitura do Rio declarou situação de emergência e adiou concursos públicos para ingresso na administração municipal e também o ensaio técnico de escolas de samba que se preparam para o carnaval, conforme explicou o site da CNN Brasil. A avenida Brasil, uma das principais da cidade, alagou e foi interditada. Estações de metrô fecharam e linhas de ônibus suspenderam suas operações. O prefeito Eduardo Paes (PSD) pediu para que os moradores evitem sair de casa.



De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, o Instituto Nacional de Meteorologia emitiu um alerta de “grande perigo” para as chuvas nos próximos dias, não só no Rio de Janeiro, como também em Minas Gerais e Espírito Santo.


fonte: NEXO