No último domingo (19), o economista Javier Milei, representando o partido "La Libertad Avanza", surpreendeu as expectativas ao conquistar a presidência da Argentina em um segundo turno acirrado. Com 53 anos, Milei superou o candidato governista e atual ministro da Economia, Sergio Massa, da "Union por la Patria", que havia saído vitorioso no primeiro turno em 22 de outubro.

Com 97,4% das urnas apuradas às 21h21, Milei conquistou 55,76% dos votos, enquanto Massa ficou com 44,23%, admitindo a derrota antes mesmo da divulgação da primeira parcial.

Em seu discurso pós-eleição, Milei afirmou que "hoje termina uma forma de se fazer política e começa outra", indicando a intenção de implementar mudanças significativas em sua gestão.

A reviravolta nas eleições é notável, considerando que Milei ficou em segundo lugar no primeiro turno, conseguindo reverter a situação de forma notável neste segundo turno. A última vez que uma virada semelhante ocorreu foi em 2015, quando Mauricio Macri conquistou a presidência argentina.

Apesar da vitória, a campanha de Milei foi marcada por polêmicas em relação à transparência das eleições. Embora a equipe de Milei tenha afirmado que o processo eleitoral foi transparente, declarações anteriores do próprio Milei e de seus apoiadores geraram controvérsias ao longo da campanha, levando à convocação por parte da autoridade eleitoral para esclarecimentos.

O atual presidente argentino, Alberto Fernández, anunciou que a transição de poder terá início a partir de segunda-feira (20), marcando o início de uma nova fase na liderança do país sul-americano. COM INFORMAÇÕES DO PORTAL SOT